A POLÍCIA MILITAR, SUA ORGANIZAÇÃO E INVESTIDURA – UMA INSTITUIÇÃO NECESSÁRIA PARA TODOS OS MOMENTOS
Já foi comentado anteriormente neste blog em várias oportunidades, sobre a desconstrução desta máxima com argumentos e não com o “achismo” tradicional proclamado por aqueles que pouco ou nada conhecem do tema.
Sem entrar novamente nos detalhes sobre uma organização policial ser organizada militarmente e seus integrantes possuírem investidura militar gostaria de, mesmo que rapidamente, tecer alguns comentários sobre situações atuais onde a sociedade através de seus governos confirmam a necessidade da existência de instituições policiais com organização e investidura militar.
Pois bem, recentemente aflorou o problema no sistema penitenciário maranhense amplamente divulgado pela mídia nacional. Sem entrar na motivação da crise instalada e da ocorrência dos fatos, quero ressaltar que devido ao caos total que se encontrava o referido sistema naquele Estado, fica a pergunta: quem foi chamado para resolver o problema e colocar ordem na situação local evitando crimes e desordem praticados por presos violentos e organizados para a realização de mais e mais delitos inclusive ordenando que membros de facções em liberdade aterrorizase a população? A resposta é: a Polícia Militar que, através de sua tropa especializada, assumiu a segurança total e a direção do complexo penitenciário através de um Oficial Superior nomeado formalmente para tal fim.
Isso é mais uma prova que a organização militar de uma instituição militar policial é necessária sempre para restabelecer a ordem nas várias situações onde a sociedade está a mercê de desordeiros de toda a ordem.
Alguns leitores desavisados e pouco informados até podem mencionar que a “tal” de “Força Nacional” que também encontra-se por lá (Maranhão) e está colaborado etc, etc, etc. Pois bem sem entrar no mérito da legalidade ou ilegalidade dessa força atuando como polícia nos Estados o que é questionável (tema para outra postagem), deve ser dito que seus componente são militares dos estados, ou seja, integrantes das Polícias Militares e/ou Bombeiros Militares. Aí pode ser militar, ninguém questiona. É um grande contra senso, e muitos que defendem a “tal” de Força Nacional criticam e querem desmilitarizar e/ou extinguir a Policia Militar, dá para entender isso?
Outro fato que merece também ser mencionado, pois evidencia o que estamos tratando, é a notícia da última semana Publicada no portal G1 com o seguinte título: “Polícia Militar vai administrar dez escolas públicas do estado de Goiás” – Link: http://m.g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/01/policia-militar-vai-administrar-dez-escolas-publicas-do-estado-de-goias.html
Diz a matéria publicada no dia 17/01/2014 por Fred Ferreira de Brasília-DF:
A Secretaria de Educação de Goiás decidiu colocar a Polícia Militar para administrar dez escolas públicas, como forma de combater a violência na sala de aula. Os pais dos alunos terão de pagar por isso.
A reforma é geral no Colégio Fernando Pessoa, na cidade Goiana de Valparaíso, a 40 quilometros de Brasília. A partir da próxima semana, a escola será administrada pela Polícia Militar de Goiás.
O diretor será um policial com formação em pedagogia. PMs darão aulas de Educação Física e exigir disciplina dos mais de 200 alunos. As demais matérias continuarão a ser dadas por professores da rede estadual. Valparaíso tem altos índices de violência e os alunos já presenciaram até assassinato em sala de aula.
Em nota, a Secretaria de Educação de Goiás diz que a criação dos colégios é uma medida de segurança preventiva da mais alta eficácia.
Alguns pais apoiam a mudança, como a secretária Rosana Godoy. “Eu estou trazendo meu filho pra cá porque estou apostando no ensino, na segurança, pela disciplina que tem”.
Os alunos vão ter de usar quatro uniformes diferentes e sapatos específicos. Todos são comprados fora da escola e os pais já fizeram as contas. Para vestirem os filhos, vão ter de desembolsar entre R$ 500 e R$ 600. Valor que não cabe no orçamento de algumas famílias.
Os pais também vão ter de pagar R$ 100 de matrícula, R$ 50 de mensalidade e comprar dois livros, que custam R$ 300. Na prática, a escola, antes gratuita, passará a custar pelo menos R$ 1.500 por ano.
Desempregado, o pai de uma das alunas diz que vai tirar a filha da escola. “Eu não tenho condições. Como fica para alguém sem emprego?”.
A Secretaria de Educação de Goiás garante que quem não puder pagar terá vaga garantida em outra escola pública e de graça.
Então fica a indagação: Se a Polícia Militar é tão ruim ao ponto de alguns “especialistas” e políticos proporem insistentemente sua extinção, quais os motivos dos governantes, com o apoio da sociedade, confiarem a ela, como última instância, o gerenciamento de crises tanto na segurança pública como em outas áreas?
Fica uma pergunta: “será que a sociedade sobrevive sem a Polícia Militar e conhece realmente do tema para posicionar-se?”
Atrevo-me ainda a lançar outra pergunta: “a quem interessa extinguir a Polícia Militar e quais seus reais motivos?”
Chamo todos a reflexão antes de emitir opiniões simplistas e apaixonadas desprovidas de conhecimento.
Um abraço a todos
MARLON JORGE TEZA