VOTO CONSCIENTE E HONESTO
Tal sentimento não é nenhuma novidade. Destarte, há bastante tempo que a Nação não vê um governante que reúna qualidades suficientes para exercer o poder em nome dela.
Questionado no programa de televisão “Roda Viva” (05/08/2014), sobre o motivo da ausência, hoje, nas peças de teatro, do assunto “política”, o ator e dramaturgo Juca de Oliveira afirmou: “A corrupção, atualmente, respondeu Juca, se tornou absolutamente vulgar. Teria que refazer o meu texto todo santo-dia”. Para bom entendedor, um pingo é letra…
Outro fato importante de ser lembrado é que não há tradição partidária no Brasil. O exagerado personalíssimo domina a vida pública e dos próprios partidos, levando ao desapreço pelos programas e diretrizes partidárias.
Chama-se a atenção para o apontado supra, pois é importante no momento da escolha do candidato verificar qual é a linha de pensamento e quais são as coligações partidárias do candidato. Como é sabido, pode o candidato ser uma pessoa excelente, mas estar comprometida com ideais partidários que não atende o nosso anseio pessoal e institucional.
Do exposto, extraímos que o cenário Político Brasileiro é um emaranhado de interrogações, como uma grande diversidade de tipos de candidatos e também de eleitores, cada qual com a sua forma de se apresentar e de escolher.
O importante, entretanto, é que a vontade do eleitor se dê de forma criteriosa, com conhecimento das temeridades e benefícios que o seu voto pode criar para o futuro das gerações vindouras da sociedade brasileira.
Também não custa lembrar que a AOPMBM está acompanhando as tramitações no Congresso Nacional, local de grandes temáticas que impactam diretamente na atividade de segurança pública, especialmente nas PPMM de todo Brasil. Destacam-se, aquelas propostas que visem criar modelos de polícias desconhecidas da sociedade, sem o devido exercício do dialogo democrático.
De igual modo, a votação se aproxima, fica a esperança de que, ao invés de um voto de “cabresto” ou guiado meramente pelos números apontados pelos institutos de pesquisa, nós eleitores registremos um voto consciente e honesto.