SITUAÇÃO DO PRONTO ATENDIMENTO DO HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR – HPM

Doravante, o HPM é um dos hospitais de referência em Belo Horizonte voltado para o atendimento ao público militar estadual, particularmente, por ter o menor tempo de espera da RMBH. Nesse sentido, há uma procura maciça pelos usuários do sistema, acarretando uma demanda que não é suportada pela logística atual.

Frequentemente, observa-se que os usuários procuram o Pronto Atendimento do HPM na busca de assistência clínica, sobretudo, em caso que não caracterizam “urgências”, o que aumenta, sobremaneira, a demanda. Haja vista que, a “porta de entrada” do hospital é através do PA, de onde os pacientes são encaminhados para a enfermaria e/ou internação.

É importante salientar que o Comando do HPM, após uma criteriosa e judiciosa análise técnica de seu corpo clínico – mediante diagnóstico apresentado por sua Diretoria Clínica, verificou a necessária adoção da medida, momentaneamente, apenas para evitar insatisfação e prejuízo na qualidade da prestação de atendimento de “urgência” ao nosso público, daí priorizar “casos essencialmente de emergência” naquele setor, por um curto período de tempo.

Ademais, o Diretor do HPM e a Diretor da Diretoria de Saúde – DS, sensíveis com a situação, implementaram uma política de remanejamento de profissionais da saúde para atender a demanda no HPM, buscando adequar a sazonalidade do problema.

Ressalta-se, ainda, que outros fatores vem impactando na demanda desse atendimento, o que tem aumentado cada vez mais as dificuldades em assistir aos usuários, sem perder de vista, a preocupação em atender bem, a todos, que necessitam desse serviço de urgência/emergência. Todavia, são nítidas as demandas ocorridas na assistência oferecida pelo o Hospital, principalmente, considerando o aumento significativo de novos beneficiários, recomendações do Ministério Público no acerto de contratações de médicos e técnicos de enfermagem, custo saúde para o IPSM , remanejamento de profissionais, ampliação do Hospital Militar, recursos parcos, necessidade de correção da tabela dos contratados e a falta de interesse de alguns estabelecimentos hospitalares em contratar com o Estado.

Nesse sentido, após diversas tentativas e manobras de logística, saneando a sazonalidade da demanda, não restou alternativa da administração técnica do Hospital, de adotar tal postura de recomendar aos usuários a procurar a rede conveniada para o atendimento. Especialmente, nos casos emergenciais com risco de morte.

A AOPMBM agradece aos Senhores Cel PM Vinicius e Ten Cel PM Westerson pela transparências das ações que ora foram repassadas, bem como irá permanecer na vigilância das soluções dos problemas elencadas e na possibilidade somar como parceiro, cujo intento é de restabelecer a força máxima de atendimento no pronto atendimento do HPM.

 

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