FORNECIMENTO DE MUNIÇÃO PARA POLÍCIA MILITAR É DEBATE EM AUDIÊNCIA PÚBLICA
Segundo o Maj PM Juliano Cançado – Subchefe do Centro de Material Bélico (CMB) da Diretoria de Apoio Logístico – DAL, representando o comandante geral da PM, informou que a situação já está regularizada. “Foi contratada uma nova empresa, sendo 12 funcionários civis que ficam responsável por cada tipo de máquina no CMB e que são supervisionados. No local, trabalham mais 52 militares que fazem a produção de insumos de recarga, aquisições e manutenção do armamento da Instituição”, disse o Major.
Por ocasião da audiência, o Coronel PM QOR Alberto Luiz Alves – Diretor de Relações Institucionais, representando o Presidente da Associação dos Oficiais – AOPMBM, Ten Cel PM Ailton Cirilo da Silva, disse aos deputados e aos presentes que tão logo a AOPMBM tomou conhecimento no ano passado do problema surgido pela emissão de um memorando do Estado Maior da Polícia Militar, quanto a redução de gastos em determinadas áreas houve ampla divulgação por meio da imprensa de que o Centro de Material Bélico reduziria a recarga de munições para o treinamento do tiro policial nas unidades de ensino técnico profissional da Instituição no interior do estado e na Academia de Polícia Militar – APM. Tal fato despertou a preocupação da presidência da AOPMBM que de pronto estabeleceu contato com o Comando da Instituição da época, a fim de demonstrar a preocupação com o ensino dos militares.
Haja vista que a “arma de porte” utilizada pelo policial é o seu ferramental empregado na proteção da vida de terceiros quando em perigo e a sua própria. Para tanto esse deve treinar, buscando manter o aperfeiçoamento da utilização desse armamento. Até a data da realização dessa audiência pública, a AOPMBM, por meio das tratativas realizadas com o comando obteve esclarecimentos de que a situação quanto a recarga das munições, principalmente, os calibres .40 e .38 estava regularizada.
Na oportunidade, salienta-se que a motivação da situação que gerou requerimento da audiência, se deu primeiro pela substituição da empresa contratada que prestava serviço terceirizado para a realização desse trabalho.
Hoje, já se conta uma nova empresa produzindo semanalmente até 80 mil cartuchos “munição recarregada” que vem sendo distribuída para toda a unidade de ensino policial.
As medidas adotadas pela Polícia Militar através do CMB, resultará na melhoria da infraestrutura do local onde se desenvolve de trabalho, aquisição de um novo maquinário, insumos necessários para recarga, “pólvoras, estojos, espoleta e chumbo”. Diante disso é possível, pelas informações recebidas pela PM, que haverá economia de gastos na produção de cada milheiro de munição para treinamento. O que representa o valor de R$490,00 por mil cartuchos produzidos em relação no que era feito anteriormente.
AOPMBM obteve ainda a informação de que para o próximo ano haverá um retorno de economia para os cofres públicos do Estado, sem perda de qualidade, da ordem de um milhão, novecentos mil reais.
Por fim a Associação dos Oficiais, sai da audiência com a certeza que o problema foi solucionado, no que refletirá na segurança dos policiais militares, e sobretudo, dos destinatários de seu trabalho de proteção, o cidadão.
