AOPMBM PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PARA DEBATER FALTA DE REPASSE DO ESTADO ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
O Vice-Presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (AOPMBM), Coronel BM Altamir Penido, participou nessa terça-feira (14) de uma audiência pública da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contra o atraso do repasse de parcelas devidas às instituições financeiras que concederam empréstimos consignados.
Entidades ligadas à segurança pública também participaram do debate. Segundo eles, a omissão tem provocado a inclusão do nome de vários servidores em cadastros de inadimplentes. “Sabemos de casos de servidores que contrataram esse tipo de serviço, têm as parcelas descontadas todo mês, mas o Governo não faz o repasse para os bancos ou cooperativas. Assim, muitos estão negativados, apesar de terem quitado a parcela”, reforça o Vice-Presidente da AOPMBM.
O Presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra-MG), Marco Antônio Bahia, disse que a entidade tem orientado os atingidos a entrarem com ações de danos moral e material contra o governo e as instituições bancárias que os negativaram. “O servidor pagou a parcela do empréstimo; quem não repassou às instituições bancárias foi o Estado. E elas sabem disso. Não podemos pagar pelo erro do governo”, reclamou.
O Presidente da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares e da Polícia Civil e da Secretaria de Estado de Educação (Sicoob Coopemg), Luiz Rodrigues Rosa, garantiu que a entidade não colocará nenhum cooperado como inadimplente, apesar do prejuízo que isso acarreta. “A diretoria entendeu que não poderíamos sacrificar o cooperado; ninguém terá o nome negativado”, sentenciou.
O presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, Cabo Álvaro Rodrigues, informou que já há decisões favoráveis para ações sobre o caso em Poços de Caldas e Governador Valadares.
Representantes de policiais e bombeiros militares e de policiais civis informaram que entrarão com ações judiciais exigindo a regularização dos pagamentos.
Fonte: ALMG
Fotos: Guilherme Dardanhan