Portaria passa a exigir profissional de saúde e uniformes em socorristas voluntários em MG

Começou a valer nesta quarta-feira (2) a portaria que exige, entre alguns itens, a presença de profissionais de saúde nos atendimentos de resgate voluntário em rodovias. A determinação foi motivo de protesto no interior.

Em João Monlevade, na Região Central do estado, o ato foi promovido por grupos de socorro que dão suporte às vítimas de acidentes nas rodovias,

Em Pitangui, no Centro Oeste do estado, um grupo que presta socorro decidiu suspender as atividades por causa da portaria.

A portaria, publicada em julho do ano passado e que passa a valer nesta quarta-feira, exige também que as equipes sejam credenciadas e usem uniformes.

Segundo o major do Corpo de Bombeiros, João Guilherme Vieira, a fiscalização começa de forma pontual e mediante denúncias.

Os grupos que não se adequarem podem ser multados em até R$ 9 mil e interditados. Por isso, uma outra equipe de resgate de Pará de Minas, também no Centro Oeste, também decidiu encerrar as atividades.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação é a favor do trabalho dos voluntários, desde que seja feito de forma responsável. “A regulamentação padroniza o atendimento. Queremos que seja assistida, com qualidade. Não adianta bondade. A gente quer pessoas bem qualificadas” afirmou o major.

Do G1

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