Parceria com Transparência Internacional vai combater corrupção no Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, formalizou a parceria entre Transparência Internacional e embaixadas nórdicas para contribuir com o combate à corrupção no Brasil. A parceria busca unir os esforços da cooperação internacional com a sociedade civil, empresas e governo federal e estaduais no enfrentamento da corrupção.
As ações iniciais vão concentrar-se em três frentes: promoção da integridade no setor público em nível estadual, incluindo o apoio a soluções tecnológicas de governo digital e dados abertos; estímulo à adoção de sistemas de compliance no setor privado e soluções de autorregulação, como os pactos de integridade; e produção de conhecimento anticorrupção com pesquisa e ensino e a participação cidadã no controle social da corrupção.
O documento foi assinado por Bruno Brandão, diretor-executivo da TI no país; pelos embaixadores Nicolai Prytz, da Dinamarca; Jouko Leinonen, da Finlândia; Nils Martin Gunneng, da Noruega; e Per-Arne Hjelmborn, da Suécia. Contam como signatários os representantes das câmaras nórdicas de comércio Jens Olesen, da Dinamarca; Jan Jarne, da Finlândia; Alexandre Imperial, da Noruega, e Jonas Lindström, da Suécia.
Segundo o embaixador da Suécia, poucos países têm se empenhado tanto e alcançado tanto progresso no enfrentamento da corrupção como o Brasil na última década: “Isso tem que ser valorizado e apoiado, não só para que as ações se tornem comuns e parte do padrão de comportamento, mas também para exercer influência sobre outros países e consolidar uma liderança brasileira na luta internacional contra a corrupção. A Suécia tem uma longa história de trabalho com responsabilidade social corporativa, que tem como uma de suas principais bandeiras o combate à corrupção, e pode compartilhar sua experiência com o Brasil”.
Países nórdicos – Segundo o Índice de Percepção da Corrupção 2018 da Transparência Internacional, a Dinamarca é considerada o país menos corrupto do mundo. Finlândia e Suécia aparecem empatadas na 3ª colocação e Noruega em 7º lugar. O índice é construído através de pesquisas de opinião com executivos e especialistas. Reunindo resultados de 180 países e territórios, o IPC é a mais duradoura e abrangente ferramenta de medição da corrupção no mundo.