Bombeiros de Varginha treinam profissionais para abordagem a tentativas de suicídio
Setembro Amarelo: bombeiros militares de varginha treinam profissionais para abordagem a tentativas de suicídio O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) participa de campanhas do Setembro Amarelo, por ocasião da 3ª Edição do Treinamento em Abordagem Técnica a Tentativas de Suicídio (ATTS).
As atividades que se encerram hoje (13), contam com a participação de 40 profissionais de diversas regiões de Minas Gerais, alunos de diferentes instituições, como Polícia Militar, Segurança Prisional, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Guarda Municipal e psicólogos da Saúde Mental de diferentes municípios.
O ATTS foi criado pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e, dado aos bons resultados obtidos, está em fase de padronização nacional para as equipes de atendimento de emergências (Corpos de Bombeiros, Polícia Militar, SAMU, Guardas Municipais, etc.).
O treinamento tem como premissa um melhor conjunto de técnicas e táticas para abordar pessoas que buscam o autoextermínio em situações de risco de forma acolhedora e eficaz em diferentes cenários. Durante as aulas teóricas e práticas, os abordadores aprendem noções básicas de psicologia e psicopatologia da mente, estatísticas gerais e específicas sobre a temática, procedimentos desejáveis e os que devem ser evitados nestas ocorrências.
A capacitação garante o aprendizado de técnicas adequadas de abordagem a pessoas com sofrimento psíquico em tentativas de suicídio, isoladamente e em equipe, e de Sistema de Comando em Operações desta natureza. Nesta medida, ao todo, o 9ºBBM treinou 68 profissionais de abordagem com esta nova doutrina. A ideação suicida, bem como a tentativa de suicídio, são resultados de uma conjunção de vulnerabilidades biológicas, psíquicas e sociais, como depressão, experiência patológica de luto, transtornos de personalidade, abuso de drogas, dentre outras causas.
Se você passa por algum sofrimento psicológico ou conhece alguém nesta situação, procure ou oriente um acompanhamento profissional com pessoas habilitadas para uma escuta terapêutica, como psicólogo e/ou médico psiquiatra em sua cidade. Há também sempre alguém disposto a ouvi-lo (a) por meio do número 188 (Centro de Valorização da Vida).
Do CBMMG