Governo entrega a segunda fase de obras do hospital de campanha no Expominas
A segunda fase das obras do hospital de campanha que está sendo montado no Expominas, na região Oeste de Belo Horizonte, foi entregue nesta quarta-feira (15) pelo governo de Minas Gerais. O hospital terá 768 leitos e vai começar a receber pacientes no final deste mês.
Os leitos foram divididos em três blocos. O primeiro a ser entregue, nesta quarta-feira, foi o Bloco Amarelo, que conta com 260 leitos de enfermaria e 28 de estabilização. Ele está pronto para receber pacientes, mas isso deve ocorrer quando houver demanda – segundo o governo, 4% dos leitos de UTI do Estado estão ocupados com pacientes com Covid-19 atualmente.
Os outros dois blocos serão ativados conforme a necessidade. O Azul terá 220 leitos, e o Verde, 260, todo de enfermaria.
“Minas Gerais está caminhando para uma curva horizontal, mas nada indica que essa tendência vai permanecer. Podemos por algum motivo ter uma verticalização da curva. Estamos tomando todos os cuidados para que isso não ocorra”, afirmou o governado Romeu Zema (Novo).
Nesta etapa, foram realizadas a instalação de mobiliário e enxoval hospitalar e a adequação elétrica, a rede de esgoto hospitalar foi implantada, e a instalação de gasometria (oxigênio e ar comprimido) foi iniciada.
No total, serão 740 leitos de enfermaria, destinados a pacientes que estiverem em um quadro mais estável, e 28 de estabilização, em que será feito o primeiro atendimento a pacientes que tenham sofrido piora no quadro e precisem ser encaminhados para outra unidade hospitalar.
O objetivo do hospital de campanha é ampliar a capacidade de atendimento do sistema público de saúde do Estado, principalmente da região metropolitana de Belo Horizonte. A ideia é “desafogar” os hospitais convencionais para que eles tenham condições de atender casos mais graves.
O hospital de campanha só receberá pacientes com autorização de internação hospitalar, preferencialmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e com infecção pelo coronavírus.
De acordo com o governador, o isolamento social segue sendo a recomendação no Estado. “O isolamento tem se provado a medida mais adequada”, disse. “É muito provável que até junho nenhuma atividade com grande aglomeração volte. É provável que as aulas não voltem, que casas de show não funcionem, que estádios de futebol não tenham público”, pontuou.