CÂNCER DE COLÓN: SAIBA O QUE É E COMO PREVENIR

Já nesse primeiro mês do ano, o câncer de cólon, também conhecido como câncer de intestino ou colorretal, ganhou destaque em função da perda dos craques do futebol brasileiro, Pelé e Roberto Dinamite, ambos acometidos pela doença, que também foi diagnosticada, essa semana, na cantora Preta Gil. Após exames, ela descobriu um adenocarcinoma na porção final do intestino.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto foi o segundo com maior incidência em 2022, com cerca de 45,6 mil novos casos. Vamos saber um pouco mais, porque apesar de frequente, é um tipo de câncer que pode ser prevenido e tratado. Saiba mais neste post.

O que é?

O câncer de intestino pode ser dividido em dois: o de cólon (doença enfrentada por Pelé) e o de reto, que é o que a filha de Gilberto Gil tem.

A maioria desses tumores surge a partir de lesões benignas, os chamados pólipos, que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

O histórico familiar é o principal fator de risco do câncer colorretal. Obesidade, sedentarismo e idade também contribuem para o desenvolvimento da doença.

Sintomas

O paciente deve ficar atento ao perceber os primeiros sinais e sintomas comuns da doença. Eles podem incluir:

Sangue nas fezes;
Diarreia e prisão de ventre alternados;
Dor ou desconforto abdominal;
Fraqueza e anemia;
Perda de peso sem causa aparente;
Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas) e
Massa abdominal (tumoração).

Se perceber esses sinais, procure orientação médica o mais breve possível. Lembrando que o diagnóstico precoce é um dos fatores que contribuem para o sucesso do tratamento.

Prevenção e tratamento

O primeiro passo é a adoção de hábitos de vida saudáveis, como não fumar, não beber álcool, alimentar-se de forma equilibrada e realizar atividade física regular.

Ao descobrir o câncer no paciente ainda sem sintomas, significa que a doença está em estágio mais precoce e tem maior chance de cura.

É indicado que homens e mulheres a partir de 50 anos façam os exames com frequência, que podem ser a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.

Para tratar a doença, as duas opções são cirurgia para retirar o tumor ou quimioterapia e radioterapia.

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