AOPMBM através de seu Departamento da Mulher Militar elabora documento entregue à Diretora de Saúde da PMMG.

As visitas realizadas pela AOPMBM a diversas cidades do estado, ao longo do ano passado, trabalharam a importância da representatividade, mas também foram a oportunidade para conversar com mulheres, policiais e bombeiras militares, sobre a realidade da licença maternidade e os desafios do retorno ao trabalho. A AOPMBM acolheu essa temática e, por meio de seu Departamento da Mulher Militar (DMM), elaborou um documento que foi entregue à Diretora de Saúde da PMMG, Cel Cleide Barcelos, no último dia 09 de maio.

O documento, que também será remetido ao Comando-Geral da corporação, solicita que seja discutido junto às chefias e à tropa, as peculiaridades da gravidez, parto e puerpério, sugerindo ações que possibilitem um melhor acolhimento às mães quando retornam desta modalidade de licença.

Apesar de todo o respeito que as instituições guardam em relação à legislação que trata dessa temática, a percepção a partir dos relatos ouvidos é de que muitas militares enfrentam preconceitos e dificuldades na rotina, seja por superiores ou pares, que pouco entendem sobre as alterações físicas e emocionais vivenciadas na gestação e no puerpério. Também é comum que a mãe, ao retornar da licença maternidade, seja tratada como se tivesse ficado 6 meses “de férias”, logo, em dívida com os que estavam trabalhando enquanto ela esteve ausente.

A AOPMBM acredita que pode, por meio do diálogo, contribuir para a mudança de cultura e de comportamento em relação à mulher militar que se afasta do trabalho por licença maternidade. Gravidez não é doença e licença maternidade não é férias.

AOPMBM PRESENTE, CUIDANDO DE SUA GENTE.

Triênio 2022-2024
Cel PM Ailton Cirilo
Cel PM Rosângela Freitas
Maj BM Nivaldo Soares

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