CONVERSA MOLE
O governo não tem políticas públicas para conter o avanço da criminalidade, que deveriam ser sugeridas ao governador pelo Conselho Estadual de Defesa Social, ainda inerte. E mais, pensa pequeno, em relação às polícias, quando vincula a elevação dos índices de criminalidade à hipotética benevolência no pagamento de tal gratificação. Se pensasse grande, certamente tiraria um político (o vice-governador) da chefia daquele conselho, que não funciona, e colocaria um técnico (um policial, civil ou militar). Teme o risco de ver as coisas andarem, de lhe ser apresentada efetiva estratégia para retomada da paz e da harmonia sociais?
A terceira abordagem diz respeito ao medo que a população está sentindo, ao clima de insegurança, à sensação de insegurança. A sociedade está descrente, não acredita que, por mais efetivo de polícia, por mais recursos que se apliquem, o ambiente de insegurança será reduzido. O governo perde para os aspectos objetivos e não trabalha aspectos subjetivos da insegurança. Enquanto isso, o educador, potencial aliado, é menosprezado!
A quarta, o povo não é bobo: a malandragem da “parolagem flácida para dormitar bovinos” reduz a credibilidade do governo.