AOPMBM EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALMG EM DEFESA DO COMANDANTE DO 33ºBPM
Em outras palavras, o tenente-coronel Pontes empregou o efetivo em escalas que pudessem atender os policiais, aliado a prestação de um serviço digno. Ressalta-se, que em ocasiões pretéritas em audiências públicas com participações parlamentares oriundo da classe militar, a discussão foi nos sentido de empregar o PM dispensado em atividade laboral da PM, cujo objetivo era incentivar e motivar o policial. Parece que na audiência em tela, foi esquecido o que se apregoou no passado recente.
Destarte, parece temerário e inoportuno imputar a morte do Cabo Cristian Pablo ao Comandante do 33º BPM, dito pelo Deputado Sargento Rodrigues. E, se assim o fosse, estaria instalado o tribunal de exceção, o que é repudiado pela Carta maior do País.
Respeitamos a dor da Senhora Débora Júlia Carvalho, pela perda de seu marido. Bem como, foi ofertado apoio jurídico para os tramites administrativos e previdenciários.
Nas falas do Ten Cel Ailton Cirilo Vice-Presidente AOPMBM e do Cel Edvaldo Picinini – Vereador e Presidente COPM, houve convergência de apoio ao Ten Cel Pontes, oficial que tem uma carreira brilhante e os fatos imputados ao mesmo, não condizem com a realidade dos acontecimentos. “Todos têm direito à ampla defesa e aos contraditório”, disse o Ten Cel PM Cirilo. O remanejamento realizado pelo tenente-coronel Pontes teria buscado atender aos interesses da coletividade, principio maior da administração pública.
O Deputado Duarte Becchir (PSD) lembrou que há algum tempo a Comissão de Direitos Humanos realizou outra audiência na qual era solicitado porte de arma para um policial militar em tratamento psiquiátrico porque ele estaria sendo ameaçado. “Agora, em uma situação semelhante, adotamos uma postura diferente. Assistimos aqui a uma viúva relatando o suicídio do seu marido com a arma da corporação. E se tivéssemos dado a arma para aquele outro policial lá atrás?”, questionou. O deputado Sargento Rodrigues afirmou que, naquele caso, o comandante teria determinado o recolhimento da arma pessoal do policial, e não da arma da corporação.
O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), disse que a atividade policial é uma das que mais gera doenças psíquicas no Brasil. “Claro que um pouco pela tensão permanente da atividade, mas isso é agravado pelo conceito ultrapassado de hierarquia, centrado em profundo assédio moral”, disse. O parlamentar afirmou que é necessário que o comando da Polícia Militar faça mudanças estruturais na corporação
A AOPMBM tem participado sempre de debates dessa envergadura, que são carregados de emoção, delicado e de muitíssima importância na caserna estadual, pois, estão presentes princípios constitucionais que devem ser preservados, especialmente, da Dignidade da Pessoa Humana, que desse advém outros tantos importantes na vida de todos nós.
A Associação parabeniza mais uma vez a Comissão de Direitos Humanos da ALMG, pela sabedoria e dedicação na condução de temas relevantes para a categoria policial militar. Lado outro, a AOPMBM agradece a confiança depositada na atua gestão, certo de que a defesa dos interesses da família policial militar deve pautar a conduta dos representantes de classe.