APÓS GRANDE MOBILIZAÇÃO, AOPMBM COMEMORA RETIRADA DO CONGELAMENTO SALARIAL DA CATEGORIA DO PLP 257/16

Após um grande reforço de mobilização das categorias representativas, destaque para AOPMBM e Feneme, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o Projeto de Lei Complementar 257/16, que propõe o alongamento das dívidas de Estados e do Distrito Federal com a União por 20 anos, se cumprirem medidas de restrição fiscal.

A votação só foi possível depois de um acordo para retirar do texto a previsão de congelamento dos salários dos servidores públicos estaduais por dois anos, um dos pontos mais polêmicos da proposta. A matéria foi aprovada por 282 votos a 140, na forma de uma emenda substitutiva.

A aprovação é mais uma vitória dos servidores públicos e militares, que fizeram inúmeras negociações em decorrência das mobilizações das entidades representativas com pressão nos parlamentares do Congresso Nacional e suas bases. Na última semana, o Assessor Parlamentar e Vice-Presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiros Militar de Minas Gerais, Coronel Altamir Penido, representando o presidente da AOPMBM, Tenente-Coronel Ailton Cirilo, compareceu à Câmara dos Deputados, em Brasília, para somar esforços junto às demais entidades de classes a fim de pressionar para que fossem realizadas alterações no texto.

Essas medidas, que colocavam na conta dos militares todos os desmandos dos Governos, faziam com que aqueles que já têm uma carreira e uma remuneração indigna, como servidores e militares dos Estados e do DF, pagassem a dívida. O presidente da AOPMBM comemora a aprovação e afirma que a categoria continuará mobilizada. “Estamos e continuaremos mobilizados, num reforço de reação contra outros pontos do projeto. Da forma como ele é proposto é uma ameaça aos direitos dos militares. E afeta não só a família militar, mas toda a nossa sociedade. Não podemos aceitar os dispositivos que vão de encontro aos interesses da União e em desfavor dos servidores da segurança pública de todo o país”.

Outros destaques precisam ser analisados pelo Plenário em sessão marcada para esta quarta-feira.

 

 

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