ATO PÚBLICO PELA PREVIDÊNCIA – MILITARES MINEIROS JÁ ESTÃO EM BRASÍLIA

Associações representativas de praças e oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de todo o país estão reunidos em Brasília, nesta quarta-feira (14), para reagir em defesa da Previdência dos militares.

O Presidente da AOPMBM, Tenente-Coronel Ailton Cirilo, reforça a mobilização na Câmara dos Deputados e destaca a importância dos servidores da segurança pública para o bom funcionamento do Brasil. “Não queremos privilégio, apenas que reconheçam nossos direitos, às ameaças que sofremos ao longo da carreira, por ser uma profissão de alto risco e, por isso, merecemos um regime diferenciado”.

O deputado federal Subtenente Gonzaga, um dos organizadores do ato, também reforça a luta. “Apesar das ações concretas e das sinalizações do presidente Temer, sustentando sua posição de manter os militares fora do texto da PEC, temos que enfrentar a pressão dos governadores e não baixar a guarda nesta luta”.

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A previsão é que os militares ocupem a Câmara durante todo o dia.

Riscos à carreira
Os militares não têm regras iguais aos demais servidores públicos e por isso não podem ser tratados da mesma maneira. A afirmação foi feita em audiência na Câmara pelo Coronel Maurício Gouveia, representante do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros, durante debate sobre a reforma previdenciária dos militares, nessa tera-feira (13).

Ele explicou que os profissionais de Segurança Pública estão submetidos a muitos riscos e precisam ser resguardados com integralidade e paridade em suas aposentadorias. “Não há como começar a conversar se nós não tivermos a paridade e a integralidade em nossos salários”, afirmou.

Marcelo Fernando Borsio, professor de direito da Seguridade Social e delegado da Policia Federal, informou que existem estudos comprovando que policiais e bombeiros estão mais sujeitos a suicídio ou morte por estresse, doenças graves e alcoolismo e, por isso, têm uma expectativa de vida média de 55 a 60 anos, não cumprindo assim o requisito da idade mínima proposta de reforma da Previdência.

Os representantes do governo convidados não compareceram à audiência pública.

 

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