Segurança Pública vai à escola falar sobre autoproteção e cuidados com o celular
Alunos de colégios e faculdades das 50 cidades que compõem a 7ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), com sede em Divinópolis, estão recebendo palestras com orientações de segurança e dicas de autoproteção para evitar, principalmente, o furto e o roubo de celulares. As orientações estão sendo dadas por policiais da 7ª Região Militar que também estão aproveitando o contato com os jovens nas instituições de ensino para divulgar uma ferramenta da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), valiosa para a proteção de dados pessoais nos aparelhos roubados ou furtados: a Central de Bloqueio de Celulares (CBLOC).
A CBLOC é uma plataforma que atua inutilizando aparelhos que foram subtraídos em crimes e resguardando informações pessoais como fotos, caminhos de GPS, entre outras informações. Do outro lado, a Segurança Pública também ganha porque, com os aparelhos bloqueados, diminui-se o valor de uma das principais moedas de troca no mundo do crime, que são os celulares roubados e furtados.
Para o comandante da Polícia Militar na 7ª Região Integrada de Segurança, Cel. Webster Wadim, a ação de conscientização nas escolas é mais uma das atividades realizadas em busca da redução dos crimes de furto e roubo de celulares. Na região, a queda de roubos de aparelhos, por exemplo, chegou a 21,3%, passando de 1.443 ocorrências no período de janeiro a agosto de 2018 para 1.135 ocorrências no mesmo período deste ano.
“Esse é um terceiro momento da divulgação da Central de Bloqueio de Celulares aqui na nossa região para aumentar o seu uso e auxiliar a polícia na queda desses índices. Apresentá-la para os jovens é de suma importância porque entendemos que eles são os que mais estão vulneráveis, porque utilizam os celulares em todos os lugares sem muita preocupação”, disse.
Saiba mais sobre a CBLOC
Ao bloquear o aparelho por meio da Central de Bloqueio de Celulares (CBLOC), o cidadão não apenas tem a garantia de que quem cometeu o crime contra ele não vai utilizar o celular – acessando informações pessoais como mensagens de texto e até de segurança, como caminhos diários salvos em aplicativos com GPS –, mas também irá contribuir com a segurança pública. Inutilizados, os aparelhos perdem valor de mercado e ficam menos atrativos para criminosos.
Para potencializar o efeito da inutilização do aparelho com resultados para a segurança pública, a Cbloc faz, pelo endereço eletrônico www.cbloc.seguranca.mg.gov.br, o bloqueio de equipamentos cujo registro da ocorrência tenha acontecido até 48 horas antes. Essa é uma forma de ampliar a chance de a inutilização do celular acontecer ainda enquanto o equipamento ainda estiver nas mãos do criminoso e do receptador.
Qualquer cidadão, entretanto, pode pedir pelo bloqueio do aparelho, mesmo passadas as 48 horas do registro da ocorrência. Para isso, basta comparecer a uma unidade da Polícia Militar ou Civil e fazer a solicitação.
Vale ressaltar, ainda, que apenas o aparelho celular é bloqueado por meio da Cbloc. O usuário não perde o número da linha ou qualquer benefício junto à operadora, se assim desejar. O bloqueio da linha, inclusive, por não se tratar de procedimento de segurança pública, deve seguir o trâmite normal hoje utilizado pelo dono do celular que foi roubado ou furtado: deve-se fazer contato junto a cada operadora.
Da Sejusp